quarta-feira, 28 de abril de 2010

E no final sou eu sozinho.



Não vá embora, eu só quero te dizer.
Que o que eu sinto não dar mais pra esconder.
Agora é tarde não dar pra voltar atrás.
E sem você eu já não tenho mais a paz.

Sei que amas outro alguém.
Mais eu te amo também.

Queria poder tocar na tua mão.
O amor é injusto e é sempre sem razão.
Não devia chegar e entra assim.
Licença é educação e ele diz: “Não aprendi.”

Sei que amas outro alguém.
Mais eu te amo também.

E essa lágrima que dança no meu rosto.
Não se preocupe é só mais uma de desgosto.
Quando te vejo o meu coração aperta.
E aí eu lembro que tenho uma ferida aberta.

Sei que amas outro alguém.
Mais eu te amo também.

E no final... sou eu sozinho

E no final... sou eu sozinho

E no final... sou eu sozinho

E no final... sou eu sozinho

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Bloco do solitário.


E o meu bloco foi lançado na avenida.
Onde eu só, sou comissão de frente e bateria.
O enredo conta a história de um homem que só chora...
Por um amor que lhe negou, lhe abraçou e foi embora.

As pessoas que me assistem
A avenida atravessar.
Uns choram, outros não resistem
E caem logo a gargalhar.
Mais o clima é carnaval
A alegria está no ar.
E eu na avenida caminhando
Vou chorando e vou cantando.
Não vejo á hora de acabar.

Levanto os olhos e vejo
Já estou quase no fim.
E está na hora de jogar
Mais uma fita de cetim.
Meu coração roga aos deuses
Para você me aceitar.
Para que o bloco do solitário possa enfim...
Acabar.